Governantes são eleitos para conduzirem o país, dá-lhe um rumo, imprimir um projeto de governo e por isso mesmo, são esses governantes que devem assumir a dianteira em momentos de dificuldades. São esses governantes que devem vir a público e reafirmar o caminho que deve seguir, à aqueles que votaram no governo e àqueles que votaram contra, afinal, se governa para todos.
Bons governantes, aqueles que governam de fato para o povo, não têm receio em reconhecer erros, ao contrário, são humildes em admitir que falharam e investidos da autoridade que lhes foi delegado, corrigir as falhas. Tudo isso feito as claras, repito, conversando com a população.
Desde do inicio desse 2015 que a população brasileira é bombardeada com um conjunto de noticias ruins, como o aumento de impostos, da conta de luz e dos combustíveis. Acrescente a esse cenário a perspectiva de um baixo crescimento e aumento da inflação.
Em meio a um rigoroso verão, somos forçados a conviver com a falta de água e agora, com o risco de racionamento da energia elétrica.
Diante desse quadro, diante dessa situação onde o que a população mais precisa são de medidas concretas daqueles que foram eleitos, nos perguntamos, quais medidas a presidente Dilma tomou até aqui?
Vejamos o que nos informa o Jornal O Globo.
Desde então, a presidente não se manifestou publicamente sobre temas que têm mexido com a vida dos brasileiros, como as medidas anunciadas no fim de 2014 endurecendo as regras para pagamento da pensão por morte, do auxílio doença, do seguro desemprego e do seguro defeso. Muito menos sobre a escolha de ministros polêmicos, como o do Esporte, o pastor George Hilton, do PRB. Dilma também não falou sobre o aumento de impostos, da gasolina, nem sobre o reajuste nas tarifas de energia em até 40% — tampouco sobre o apagão desta semana. Outro tema que ela evitou falar foi sobre o desempenho no Enem, quando meio milhão de jovens zeraram a redação. INTEGRA
Como veem, a presidente está muda. Como podemos constatar, a presidente sumiu!
Logicamente que a parabenizo por essas iniciativas e as incentivo a estendê-la pelos próximos quatro anos, que tal? Talvez assim, em seu lugar, assuma alguém que não seja covarde (Cadê a coração valente?). E mesmo na falta de alguém gabaritado para ocupar o seu lugar, "guerreira", acredito que as coisas caminharão melhor como estão, ou seja, sem a sua interferência, sem o seu (des)comando e sem as suas (des)ordens.
É isso, amigos. Dilma está certa em sumir. Dilma está certa em não falar nada. Está certa porque não tem o que dizer e não sabe o que fazer. Caiu na presidência de para-quedas e permanece lá porque seus eleitores se acostumaram com esse engodo que é o seu governo.
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