terça-feira, 27 de janeiro de 2015

ALGUM HOMEM BOMBA JUDEU?

Todas as vezes que o mundo se defronta com atos terroristas praticados por Jihadistas islâmicos, autoridades dos mais diferentes jaez buscam "amortecer" as ondas de indignação.

É justo impedir que revoltas, dor e indignação se transmutem em justiçamentos e perseguições preconceituosas. Todavia, a sociedade deve ficar atenta para que os fatos não sejam distorcidos e muitas vezes o são. Ao distorcerem os fatos, ao aceitar a distorção dos fatos, são grandes as chances de se fazerem das vitimas algozes e dos algozes as vitimas. 

Não raro é o que ocorre quando se abordam os extremistas islâmicos. A todo ato terrorista, clama-se contra a islâmofobia. A cada homem bomba, apontam-se como uma reação a islâmofobia. 

É muito difícil, para quem segue essa linha, explicar porque não há homens bomba cristãos? Visto que o cristianismo é a religião mais perseguida no planeta. Porque não há homens bomba dentro do judaísmo? Uma vez que o antissemitismo cresce assustadoramente na Europa. 

Quando toda a Europa comemora os 70 anos do fim do campo de concentração de Auschwitz, somos informados que o número de atos antissemitas duplicou em 2014 em relação ao ano anterior na França.  AQUI 

A chanceler alemã Angela Merkel também condenou tais atos em seu país. 

"É vergonhoso que as pessoas na Alemanha sejam alvo de ameaças ou de ataques porque dizem que são judeus ou porque tomam partido por Israel", disse Merkel em uma cerimônia organizada em Berlim pelo Comitê Internacional de Auschwitz, uma organização de sobreviventes. INTEGRA

Será que nós aceitaremos novos campos de concentração? Será que regrediremos e esqueceremos o que foram o nazismo, fascismo e comunismo a ponto de permitir que tais atrocidades se repitam? Oras, quando se dá voz a pseudo - cientistas que objetivam justificar o terrorismo islâmico, é esse o caminho que corremos o risco de trilhar. 

Mesmo perseguido, nenhum judeu planeja invadir jornais ou sair por ai explodindo prédios e montando milicias. Aprenderam, assim como os cristãos, a se defenderem pacificamente, dentro da ordem, da justiça e de acordo com as liberdades individuais. O problema é que muitos têm fobia desse comportamento. 









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