Todos que acompanharam o debate do segundo turno no SBT, para presidente, viram a candidata petista afirmar que o falecido Sérgio Guerra, quando presidia o partido tucano, havia recebido dinheiro para evitar que a CPI da Petrobrás fosse adiante.
A candidata presidente repercutiu uma noticia dada naquela ocasião pelo portal UOL. Passaram-se os dias e descobriu-se que a informação era falsa.
Essa semana, todos os veículos de comunicação vieram com a noticia de que o senador mineiro do PSDB Antonio Anastásia, havia recebido recursos dos envolvidos no esquema de corrupção na Petrobrás.
O senador, negou a informação. O PSDB saiu em sua defesa. Aécio Neves, seu aliado, saiu em sua defesa. A trupe petista, disfarçada de jornalistas, tentavam aumentar a carga de ataques.
Pois bem, o principal operador financeiro do esquema de corrupção na estatal, aquele que era responsável por distribuir as propinas entre os envolvidos, enviou a Justiça Federal do Paraná uma petição negando qualquer envio de dinheiro a Anastásia ou a Eduardo Cunha, outro nome citado nesses dias.
É o que informa-nos reportagem de hoje no Estadão.
"O doleiro Alberto Youssef rechaçou, por meio de seus advogados, em petição à Justiça Federal no Paraná, “a alusão ao seu nome, como pretenso mandante de qualquer entrega” de dinheiro ao senador eleito Antonio Anastasia (PSDB). A petição foi protocolada nesta terça feira, 13".
Envolvidos até o pescoço em escândalos de corrupção, os petistas e seus simpatizantes, tentam a todo custo, torcem dia e noite para que algum partido da oposição seja citado por Youssef ou qualquer outro delator do esquema.
Todavia, o que deve causar-nos espanto, na verdade não causa mais, são sites de noticias publicarem informações sem a devida averiguação e comprovação dos fatos. Esse tipo de nota não é jornalismo é no minimo fofoca e fofoca só pode ser vista como má-fé.
É lamentável que se tentem a todo custo arrastar para o escândalo, pessoas que nada tiveram com os desvios e ao mesmo tempo, tentam isentar aqueles que tudo têm a ver com o caos em que se encontra a Petrobrás.
Jogam, descaradamente, para o inocente o ônus da prova de sua inocência, pervertendo a lógica da justiça. Claro, claro, são sites noticiosos, são jornalistas que querem ganhar os louros de um furo de reportagem, não obstante, não vejo esses mesmos veículos e jornalistas noticiarem possíveis envolvimentos de grandes figuras do PT, como Lula e Dilma.
Isso tem o nome de jornalismo tendencioso ou comprado.
Isso tem nome de assassinato de reputações.
Isso tem nome de assassinato de reputações.
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