quinta-feira, 12 de junho de 2014

NO ITAQUERÃO, FESTA; NO PARANÁ, CHUVA!

Sim, sim. Lá vou eu falar mal da copa do mundo. Sim, a poucos minutos do "ponta pé inicial", resolvi escrever esse post. 

Não se trata em criticar a copa pelo fato de há muito não torcer por onze jogadores uniformizados de camisa amarela e calções brancos , eventualmente, trocas a camisa amarela pela azul. Pra mim tanto faz. 

Como me escreveu via e-mail meu grande amigo, nessa copa "tenho 31 chances de ser campeão". Nessas 31 chances não consta o verde e amarelo. 

Mas voltando... Não se trata de criticar a copa pelas obras superfaturadas, consequência direta da total falta de transparência. 

Não se trata de criticar a copa por ser eu um fervoroso antipetralha. 

Não, não é por isso. 

Nesse momento, minha critica a copa do mundo realizada no Brasil se deve ao fato de que nesse instante, um grupo de pessoas não estão no oba oba das ruas, bares, estádios e salas vips. 

Trata-se de um grupo de pessoas que certamente não estão sendo lembrados por aqueles que despejaram bilhões de reais na construção de dispensáveis estádios. 

A qual grupo você se refere, amigo? 

Dentre tantos grupos de esquecidos e poderiam perfeitamente constarem nesse post, lembro de um que consta em alguns sites de noticias de hoje. 

Falo nas milhares de pessoas atingidas pelas enchentes no Paraná. Falo dos familiares de treze pessoas que foram vitimadas pelas enchentes. 

Para essas famílias, não haverá gritos de gol. Não haverá peitos estufados nem o hino nacional será entoado a plenos pulmões. Para essas pessoas #nãohaveracopa.

É certo que a presidente (?) Diuma ofereceu ajuda federal ao Estado. 

Todavia, leio no portal Estadão, que o Governo Federal liberou ajuda de R$ 346,86 mil. 

Está aí a logica tosca destes tempos. 

Ao anunciar que sediaria a copa do mundo há sete anos atrás, foi-se dito aos quatro ventos que nãos e utilizaria nenhum recurso público. Sete anos depois, eis o resultado que todos já sabemos. 

Ao justificar os gastos com a Copa, a presidente afirma que os recursos representam coisa minima no robusto orçamento da união. Certo! Ok! 

No entanto, devemos lembrar que a celeridade com que esses recursos foram utilizados vão na contramão dos recursos disponíveis para milhares de centenas de obras, obras estas que podem salvar vidas, quando feitas, e ceifar vidas quando não são realizadas. Os deslizamentos de terras nos morros cariocas são um exemplo disso. As chuvas no Paraná são exemplos disso. 

A culpa não é de S. Pedro que fez cair água além da conta. A culpa, na maioria das vezes, em se falando de Brasil, são de cidades inteiras que não têm o minimo de infraestrutura. 

Sim, meus amigos, para as  quase seiscentas mil pessoas atingidas pelas chuvas. NÃO HAVERÁ COPA. 

A elas, presto minha solidariedade!   

domingo, 1 de junho de 2014

PCC: DAS MANCHETES POLICIAIS Á POLITICA

Não é de hoje que organizações criminosas, mundo afora, buscam corromper as instituições do Estado. Desde do pagamento de propinas a infiltração de seus agentes nos mais diversos setores das esferas públicas; tudo para que os atos criminosos da organização não recebam as devidas punições. 

O Brasil nunca teve algo parecido as famosas máfias italianas ou aos cartéis de drogas sul-americanos... não até surgir o PCC. 

Notória por dominar o tráfico de drogas em São Paulo, a facção criminosa ganhou ainda mais destaque nacional em 2006, quando protagonizou uma onda de ataques a policiais militares. O clima era de medo! Empresas liberavam seus funcionários mais cedo; transporte publico, escolas, comércio e até hospitais, pararam de funcionar no período noturno. 

Ano de eleições, o PT explorou a exaustão aquilo que eles afirmavam e afirmam que o governo do PSDB não tinha condições de conter a onda de crimes. 

Como bem apontou Reinaldo Azevedo em centenas de artigos em seu blog, o PCC orienta seus criminosos e todos aqueles sob influência da facção a votarem no PT. Mais, sabemos agora que um Deputado Estadual do PT, estava em uma reunião na qual membros da facção criminosa também participavam. 

Fosse o PT um partido com um minimo de escrúpulos, tais ligações seriam prontamente rechaçadas e os integrantes do partido envolvidos no caso, expulsos da sigla. Sabemos que não é assim que está acontecendo. 

Essa, no entanto, não é a principal questão que pretendo tratar aqui. 

O que me leva a escrever esse texto, é uma reportagem do Estadão sobre os Black Blocs. Segundo a reportagem, os Black Blocs esperam ajuda do PCC para promoverem o caos durante a Copa do Mundo. 

Ainda de acordo com o Estadão, um dos Black Blocs afirma que não são contra o PCC destacando o poder de "fogo" da facção criminosa. 

Trata-se pois da união entre iguais, pois tanto os Black Blocs quanto o PCC agem a revelia da lei. 

Na reportagem do Estadão, descobrimos que um dos Black Blocs é formado em História pela USP... como todos sabemos, nada mais ideologicamente nefasto do que os cursos de Humanas, sobretudo nas universidades públicas, são pois, os  OS FILHOS DE GRAMSCI: IMPRENSA E BLACK BLOCS titulo de um outro texto de minha autoria. 

Ao invés de usar sua formação para o bem, o individuo a usa para promover a desordem e aliar-se ao crime organizado. 

Adiante...

Se a tal parceria entre PCC e Blocs se confirmar, resta-nos indagar se foram aqueles que ganharam uma ideologia ou estes que enxergaram no crime organizado alguma "verdade" marxista? 

Outras indagações me veem a mente nesse momento. 

Como o governo federal irá lidar com essa parceria?

Chamarão os Black Blocs e o PCC para um encontro? 

Reconhecendo que tanto um quanto o outro, fazem parte dos "movimentos sociais"?

Além disso, será que estaremos indo muito longe se vislumbrarmos uma relação de proximidade entre o PCC, Black Blocs e PT, visto que, são estes os principais beneficiários quando o caos é instalado?

São de fato, perguntas inquietantes e provocativas, admito. 

Todavia, o que não pode ser admitido é deputado reunir-se com criminosos. 

O que não pode ser admitido é o uso do ensino para doutrinação ideológica que resulta, em última instância, para a formação de grupos que agem contra a ordem e as instituições. 

O que não pode ser admitido, é a leniência do Estado para com o crime organizado.  

Devemos pois, ter cautela em aplaudirmos a ação baderneira desses grupelhos. Eles não representam nenhum anseio da sociedade por mudanças, antes, anseiam a implantação de uma ditadura, seja ela implantada por vias legais, seja com auxilio de criminosos.