Alguns acreditam que Lula, o ex-presidente foi apenas um esperto que soube aproveitar as oportunidades politicas que lhe surgiram. Por um tempo, alimentei esse mesmo pensamento. Todavia, Lula não é apenas esperto, tem também uma inteligência politica muito aguçada. Aliás, ninguém chega a presidência se não souber fazer politica. Ninguém cria e preside um Foro de São Paulo se não possuir um projeto politico em mente.
Igualmente, quando analisamos a trajetória de Dilma Rousseff, num primeiro momento podemos dizer que ela, após o erro do seu radicalismo, teve um recomeço politico de oportunidades que lhe foram surgindo, culminando com a presidência da República.
Com os casos de Lula e Dilma, podemos concluir que no sistema democrático, todos podem conquistar o poder. Esse raciocínio pode ser aplicado a Lula, mas não inteiramente a Dilma. Por que? Porque Dilma não tem faro politico!
Em todos as nações democráticas, para que o politico sobreviva e ganhe destaque, ele precisa não somente agradar aqueles, ou aquele, que estão (está) no topo da pirâmide politica, mas também, aqueles de igual nível e os demais, situados abaixo da sua posição. Alguém acredita que a atual presidente tem essa capacidade? Absolutamente, não!
Nesse sentido, quando analisamos as projeções para as eleições de 2010, fica fácil entender que dentro do PT a que mais tinha condições para concorrer pelo partido em 2010 seria a Marina Silva. Foi por isso que ela não largou a legenda durante o escândalo do mensalão. Foi por ser posta em escanteio que ela saiu do partido apenas em 2009, "véspera" das eleições.
Caso tivesse sido a escolhida, Marina Silva ainda estaria no PT e provavelmente, hoje, seria presidente da República.
Mas porque então, Lula escolheu Dilma Rousseff?
Muitos atribuem essa escolha justamente por ela não ser politica. Outros concluem que foi por seu estilo "durona". Desconfio que não foi nem uma coisa nem outra. Vejamos.
O que irei escrever aqui são apenas ilações, porém, quando refletimos sobre tudo isso, não é difícil concluir de outra maneira.
Dilma Rousseff, durante toda sua carreira politica nunca escondeu seu passado, ao contrário, carrega-o com orgulho. Militante da esquerda, que fez parte dos grupos terroristas Var- Palmares e Colina durante o governo militar.
Os grupos criados entre as décadas de 60 e 70 não trabalhavam isolados, mesmo fazendo uso de diferentes métodos, eram todos "companheiros", ou seja, tinham uma mesma orientação ideológica, marxista, e tinham como referências, tanto Cuba, quanto a União Soviética.
Será que esses grupos viviam com recursos próprios? Será que viviam apenas dos assaltos que praticavam? Onde e com quem, os integrantes desses grupos tiveram treinamento de guerrilha? José Dirceu fez "estágio" em Cuba. E os demais?
Coincidência?
Será coincidência que boa parte dos guerrilheiros daquele período, terem ascendido politicamente? Dilma, Dirceu, Pimentel, Genuíno, Falcão, entre outros? Coincidência ou não, todos fizeram carreira politica no entorno de Lula e do PT, logo, todos sob a influência do Foro de São Paulo. Aqui, devemos frisar que essa organização não foi criada apenas por Lula, mas também, por Fidel Castro.
Ligando os pontos
É curioso observamos que Dilma Rousseff, quando da extrema esquerda, tinha como referência o comunismo de Cuba, implantado lá por Che Guevara e Fidel Castro. É curioso observamos que quando Dilma Rousseff se aproxima de um dos fundadores do Foro de São Paulo, Lula, cujo comando também pertence a Fidel Castro, torna-se a escolhida para concorrer a presidência da República.
Conclusão
Se a Wanda guerrilheira não conseguiu fazer a revolução, o que impede os companheiros do Foro de São Paulo prestar-lhe uma homenagem através da Dilma presidente? Feito isto, para eles tem um imenso valor simbólico vê a presidente Dilma chorando porque a guerrilheira Wanda foi presa pelos ditadores da "direita". Mesmo que o cargo de presidente limite as ações da Wanda, o simbolismo de ter conquistado o poder maior do país é muito significativo.
Podemos contestar esse raciocínio a partir de exemplos como Gabeira e Aloysio Nunes
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