Mesmo que se façam analises certeiras das noticias do dia, a principal caraterista do jornal impresso são seus editoriais. É por meio deles que conseguimos avaliar se o jornal tem ciência dos fatos como de fato o são ou, se o mesmo tenta passar-nos a imagem de uma realidade ufanista, tal qual deseja o governo de turno.
Dito isto, louvo o editorial do Estadão de hoje, cujo titulo é "AS PALAVRAS E OS FATOS" AQUI
o que traduzo para, direto ao ponto. Trata-se de um texto impecável, cirúrgico mesmo, ao mostrar ao leitor, a verdadeira natureza do PT, do seu governo sob Dilma e do seu líder maior, Lula. E qual seria essa natureza? Já no primeiro paragrafo do texto temos a resposta: A obsessão pelo poder.
Leiam
Desde 2003, quando Lula chegou pela primeira vez à Presidência da República, o poder tornou-se uma obsessão para os petistas, que para garanti-lo não hesitaram em aliar-se ao que há de pior na política brasileira - que até então combatiam ferozmente. Passaram a apelar para qualquer recurso capaz de produzir votos, tudo envolto numa retórica populista composta pela soma de algumas meias-verdades com muita ficção, para criar uma realidade imaginária cultuada como obra suprema daqueles que detêm o monopólio da virtude e só pensam no bem do povo.
E finaliza de forma magistral
Mesmo quando fica nas palavras, porém, Dilma dá uma no cravo e outra na ferradura. Na entrevista ao El Mercurio declarou-se "indignada" com as denúncias de corrupção na Petrobrás. Mas fez questão de minimizar a responsabilidade do PT no episódio. "Essas investigações têm levado ao desmantelamento de um esquema que é suspeito de ter décadas de existência, antes dos governos do PT". Sobre as "décadas de existência" da corrupção, não há duvidas. Mas nunca houve nada igual, tão generalizado e profundo, como agora. Não obstante, a presidente garantiu: "No Brasil não há intocáveis. Qualquer um que não trate o dinheiro público com seriedade e honestidade deve pagar por isso. É um compromisso do meu governo".
Esquece-se a presidente Dilma - ou disso ela nunca soube - que acabar com a corrupção não é um compromisso de seu governo ou do PT. É obrigação elementar de qualquer governante, um dever de Estado.
Diante do exposto, que qualifico como magistral, faço apenas uma simples ponderação. O editorial foi simpático ao afirmar que Dilma "dá uma no cravo e outra na ferradura". Decerto, preferiram esse jogo de palavras a fazer o diagnóstico mais certeiro que seria apontar o cinismo da presidente.
Não há outra palavra que melhor expresse as falas da presidente da República sobre os episódios de corrupção em seu governo. É cínico o governo que se afunda no lamaçal da corrupção, proclamando combate-lo. É cínico o governo que afirma combater a corrupção e ao mesmo tempo, mantém na presidência da Petrobras uma pessoa sob a qual pairam sérias dúvidas no que diz respeito a sua conduta diante dos desvios de verbas na estatal. Graça Foster sabia ou não sabia? Para que essa pergunta fosse melhor respondida, o bom senso recomenda que ela fosse afastada do núcleo da empresa.
Ademais, como bem lembra o texto do Estadão, não foi o PT quem inventou a corrupção. Estaríamos sendo infantis em imputar ao partido a paternidade desse mal, mesmo que seu guia tenha fama de tomar para si aquilo que dele nunca pertenceu. Tenho comigo não duvidar de que no futuro, o coronel petista queira disputar com o diabo, ou fazer o diabo, pelo registro em cartório do mal. (Me desviei do foco).
Para finalizar, reitero que não foi o PT quem inventou a corrupção, arremato porém, lembrando que se o governo petista não inventou a corrupção, foi o único, até aqui, que a transformou em Programa de Governo.
O PT não é corrupto, é ladrão, devastador, o que acontece nesse governo passou de corrupção há tempos. Cadê a oposição, onde esteve nos últimos 12 anos?!
ResponderExcluirPartido dos Trabalhos foi o primeiro partido do Hitler e logo depois mudou de nome.
ResponderExcluirPartido do Trabalhadores, não. Partido dos Trambiqueiros, sim!
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