terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

CHANCE DE IMPEACHMENT SOBE DE 15% PARA 30%

A rede do Partido dos Trabalhadores e seus acólitos remunerados ou não, tenta a todo custo convencer a sociedade de que um processo de impeachment contra a atual presidente seria um golpe. Evidentemente que não é. Golpe é manter na presidência alguém que não deveria está lá. Pondero, nesse particular, que não chegamos a tal ponto em relação a Dilma Rousseff. 

Não obstante, quero ainda registrar a seguinte frase: Aquilo que o PT enxerga como golpe, para a sociedade nada mais é do que a aplicação da Lei. Sob essa premissa, concluímos que o PT está para a Lei assim como o óleo está para a água. Sendo a água lei e o óleo o PT, aquela não aceita se misturar a esta. 

Pois bem, a medida que as investigações sobre o esquema de corrupção avançam, as chances de um processo de impeachment tornam-se maiores. 

Leiam essa reportagem:

De posts e eventos nas redes sociais até discursos de políticos da oposição e aliados, nos últimos dias a palavra impeachment vem aparecendo com frequência. Mas a presidente Dilma Rousseff realmente corre o risco de ter seu segundo mandato encurtado?
Um estudo elaborado pela consultoria política Arko Advice mostra que as chances de um impeachment são de 30%. No início do mês, esse índice estava em 15%. Apesar de o aumento significativo, a possibilidade de abertura de um processo para impedir que Dilma termine o seu segundo mandato é bastante remota.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, principal desafeto da presidente atualmente, diz que não vê espaço para a discussão de um possível impeachment. AQUI

Lendo a reportagem completa, me chamou a atenção a opinião de dois professores. Humberto Dantas e Renato Janine Ribeiro. De acordo com o primeiro, "se o PT cair não vai ser fácil". Para o segundo, "para a maioria que votou no PT, vai ficar a sensação de que isto está sendo um golpe baixo."

Façam uma rápida pesquisa no Google e constatem que Renato Janine é um filosofo que escreve para a Carta Capital e acredita que no governo Dilma a inclusão social é melhor. Santo Deus! É estarrecedor um professor de ética, como o é Janine, flertar com a ideia de golpe a simples menção a aplicação daquilo que nos manda a Constituição. Qual ética esse senhor ensina a seus alunos? A ética de que um governante está acima das leis? 

Ademais, é totalmente enganosa e sem nenhum respaldo politico, o argumento de que um eventual impeachment neste momento seja pior do que o impeachment pelo qual passou Fernando Collor. Quem faz esse tipo de analise, não leva em consideração o contexto histórico de 1992, onde as instituições estavam ainda numa situação de vulnerabilidade. Diferente de hoje, quando as instituições estão relativamente sólidas e o eleitor com um maior grau de clareza e informação. Nesse sentido, o quadro social e politico de hoje é muito mais favorável ao Impeachment do que em 1992. Se naquele momento o Brasil caminhou, apesar dos sarneys e PT, hoje, o Brasil continuaria a caminhar, SEM o PT. 




Nenhum comentário:

Postar um comentário