A pregação da laicidade do Estado vai até certo ponto, uma vez que se tanto a politica quanto a religião são práticas humanas, não é possível que ambas sejam radicalmente excludentes. De fato, para o individuo, determinadas ações irão deixá-lo em conflito, ou segue-se os princípios da religião, ou vota-se na candidato de sua preferência.
É curioso observarmos que no Brasil, de maioria cristã, os cristãos têm sistematicamente optado em votar em candidatos que vão contra todos os princípios cristãos. Faço aqui um paralelo para exemplificar a questão. Seria possível um monge tibetano ser favorável ao governo chinês? Possível seria, mas, MUITO improvável.
É isso que está acontecendo no Brasil. Quais princípios cristãos o PT defende? Quais valores, do governo, que podem se aproximar dos valores bíblicos? Nenhum. Nadica de nada. E não obstante, estão lá, pessoas que vão a igreja e apertam 13 na urna eletrônica. O cristão é favorável ao aborto? Não. O PT defende tal prática. O cristão é favorável ao casamento gay? Não. O PT defende a bandeira do gayzismo. O cristão é favorável a legalização das drogas? Não. O PT está lá, defendendo o cachimbo da paz.
Logicamente que não são pautas apenas dos cristãos. São pautas de um ateu se este se alinhar com o pensamento conservador. Pego os cristãos como exemplo porque são eles a maioria no nosso país.
Nesse sentido, é evidente que devemos levar em consideração o individuo, ou seja, cada cabeça, uma sentença, ou ainda, cada um sabe a medida dos seus pecados. Porém, é inadmissível que instituições que se declaram cristãs, vejam como natural e defensável o governo petista. É exatamente isso o que fez a CNBB.
Leiam esse artigo do Estadão
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O projeto de poder dos autodenominados bolivarianistas - que a Pastoral da Juventude chama de "projeto popular em curso na América Latina" - está longe de ser democrático. O papa João Paulo II, que tanto batalhou pelo fim dos regimes totalitários comunistas, não ficaria muito contente ao ver jovens usando o catolicismo para apoiar regimes que desprezam a liberdade.
Não sou católico, mas reconheço que o Papa João Paulo II lutou pelo fim do comunismo. Natural, para quem nasceu no Leste Europeu. Reconheço o importante trabalho do Papa Bento XVI. Todavia, vejo que o Papa Chico tem tomado algumas medidas estranhas e deixando muitas dúvidas no ar. Quando a Santa Sé é obrigada a explicar essa ou aquela fala do papa, é sinal de que as coisas não andam bem.
A Igreja Católica no Brasil a muito deixou de andar bem, sobretudo nos setores influenciados pela Teologia da Libertação, que nada mais é do que a Teologia de Marx.
Infelizmente até mesmo a CNBB deixou de abraçar a Teologia de Cristo e se deixou abraçar pela Teologia do PT. Daqui a pouco irão declarar que Cristo era revolucionário e que os primeiros cristãos eram socialistas.
Nessa toada, deixam de ser igreja e passarão a ser uma ONG humanista, ou uma seita.
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Há mais cristãos petistas do que petistas cristãos. Dentro das igrejas rompem amizades caso não siga, discorde da doutrinação.
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