Conquistar uma vitória, seja no campo pessoal, profissional e esportivo, enche o vencedor de satisfação e entusiasmo contagiante. Ao vencedor, são dados os louros da conquista. Festas são feitas em sua homenagem e aqueles que encontram-se em seu entorno, são igualmente agraciados pelo contágio da vitória. Isso é da natureza humana.
Todavia, conforme noticia a revista Veja dessa semana, a presidente reeleita Dilma está isolada. O titulo da capa não poderia ser mais sugestivo: A SOLIDÃO DA VITÓRIA! E aqueles que lhes deram sustentação politica? E as visitas para parabenizá-la, feitas pelos governadores Pezão e Fernando Pimentel?
Quem aponta tais visitas como um sinal de que a presidente não está isolada, comete o equivoco de não levar em consideração o pragmatismo politico nacional, principalmente porque os Estados dependem sobremaneira do Governo Federal. Ademais, na Idade Média, quando os reis se isolavam, era sinal de que estavam com medo, tinham alguma moléstia, ou estavam moribundos, nesse caso, também recebiam visitas.
Não, leitor, não estou dizendo que a presidente esteja doente ou que está moribunda fisicamente, mas, ainda não há garantias de que seu governo terminará os quatro anos e se chegar lá, será, sob o ponto de vista politico, um governo moribundo, conforme já apontei AQUI
Nunca antes na história deste país, a célebre máxima escrita por Machado de Assis nunca foi tão atual: Ao vencedor, as batatas!
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