A provável escolha de Joaquim Levy para o ministério da fazenda, suscitou em mim uma indagação quanto ao primeiro mandato da presidente e sua desastrosa condução da economia. Quais são essas indagações?
Estamos diante de um governo que tem um plano hegemônico para o Brasil, e condução econômica faz parte desse projeto hegemônico? Ou, trata-se apenas de um governo desastroso em todas as áreas e leniente com a corrupção?
Se ficarmos com a segunda hipótese. a escolha do novo ministro pode ser encarada como uma vitória dos eleitores que votaram contra a petista, pois nesse caso, o governo terá alguém que saberá calibrar os gastos públicos e consequentemente, abir espaço para o setor privado.
Todavia, estou convicto de que estamos diante de um governo, cujo partido da presidente, tem sim, um projeto hegemônico para o Brasil. Já escrevi outras vezes, o grande problema da vitória do Lula em 2002, foi que o eleitor e analistas políticos, acreditavam que o principal problema do PT era a economia, não é, não. Leiam meus textos AQUI e AQUI.
O caminho que o PT trilha para que o Brasil venha a se tornar uma ditadura socialista vai muito além da politica econômica. Tal caminho, passa por reformas politicas, descriminalização de drogas e aborto, desarmamento da população civil, incentivo a invasões de propriedades privadas, tanto no campo, quanto na cidade. Nesse ponto, a recente declaração da PSOLISTA Luciana Genro não é algo exótico, é apenas a parte mais radical, não nos esqueçamos que sua formação politica está no PT.
Assim, quando se noticia que a ala econômica do PT é contra a escolha de Joaquim Levy, como noticia a Folha, leiam AQUI essa oposição é na verdade uma pressão para que o governo emplaque em outras áreas, teses caras ao petismo.
Qual o busílis para os petistas? Acalmamos não apenas o mercado financeiro, mas, parte da sociedade que quer uma economia mais aberta. Feito isto, atuamos em outras teses e uma vez implantadas, ninguém nos fará oposição.
Não nos esqueçamos, amigos, uma ditadura comunista pode muito bem conviver com uma pequena abertura econômica.
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