ROMBO FISCAL: A TESE ECONOMICA DO PT

Amigos, leio hoje um interessante editorial da Folha de SP, cujo titulo ROMBO FISCAL, mostra bem a deteriorização das contas públicas promovida em todos os níveis, mas que têm, em todos os casos, uma causa comum.

Destaco alguns trechos:

"A deteriorização tem raiz na desaceleração da economia, que reduziu o ritmo de crescimento das receitas, e nas desonerações de impostos promovidas desde de 2011 no intuito de estimular o consumo". 

"O que se sabe é que, considerando o conjunto da obra, está em curso um temerário processo de deteriorização das finaças em todos os níveis da administração pública nacional".

"Ainda parece reinar entre os politicos, a noção de que que a contratação de mais dívidas é um caminho fácil para operar o milagre do crescimento. A história brasileira deveria ser lição suficiente". 
 

comentário do Blog

Sim, o editorial enfatiza o significativo aumento do número de Estados que estão endividados. Não se trata de fatos isolados, pontos fora da curva, mas, tais números, estão de acordo com o contexto politico dos ultimos anos, ou seja, esses endividamentos são incentivados pela esfera federal que igualmente se endivida e nada faz para que os gastos públicos sejam reduzidos.

Nunca é demais lembrar que o Partidos dos Trabalhadores foi um ferrenho, senão o principal opositor das mudanças estruturais que o governo FHC promoveu na economia.

O PT foi contra o Plano Real. O PT foi contra as privatizações. O PT foi contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. 

Todas essas mudanças das quais o PT se opos, mostraram-se beneficas ao Brasil, possibilitando que houvesse a redução das desigualdades sociais e impondo um rigido cuidado com os gastos daquilo que se arrecada. 

Pois bem, muitos diziam e ainda hoje defendem a tese de que a oposição do PT a essas mudanças nada mais era do que parte do jogo politico; atribuição normal a qualquer partido que estivesse na oposição. 

Ano a ano, somos convencidos que essa tese não tem fundamento. Ano a ano, o PT desmonta o que havia sido implantado na gestão FHC. 

Maior participação do Estado na petrobrás, gerando ineficiência da empresa. Maior descuido com a inflação e consequente desvalorização do poder de compra do trabalhador. Aumento da dívida pública, comprometendo mais ainda as futuras gerações. 

Por fim, cada tese que o PT defendeu na década de 90, vem sendo implantada nos últimos anos.

Será que suportaremos mais quatro anos?