quinta-feira, 8 de agosto de 2013

FALTA REFLEXÃO: CONTESTANDO J. R. GUZZO ACERCA DO CRISTIANISMO

FALTA REFLEXÃO

         Algumas coisas começam péssimas e terminam de forma horripilante. Porque digo isso? Porque foi assim com a revista Veja dessa semana. Começou pessimamente mal com a entrevista do ministro Guido Mantega e fechou a edição com um artigo que se destacou um verdadeiro show de horrores patrocinados pelo senhor J. R. Guzzo.

         Antes de tudo, quero ponderar que ninguém é obrigado a aceitar os valores morais que o cristianismo abarca, no entanto, sugerir que estes são sinônimos de atraso, significa, negar a si mesmo uma reflexão mais apurada e optar por papagaiar uma série de absurdos, ou, pensamentos simples.

         Para minha decepção, foi o que fez J. R. Guzzo em seu último artigo a Veja, edição 2333. Como cristão, não posso deixar de contestar suas ideias.

         O titulo do artigo escrito por J. R. Guzzo é: Pensamentos Simples.

        O colunista inicia seu artigo abordando a recente visita que o papa Francisco fez ao Brasil. Destaca o carisma do pontífice e os desafios que este deve enfrentar a frente da igreja católica, leia-se a perda de fiéis e os casos de pedofilia, bem como, a aceitação de homossexuais na igreja. A partir desse último item, o autor do artigo passa a atacar valores caros não somente a católicos, mas, a todos os cristãos.

Vejamos alguns pontos.

... sim, afirmou o papa, a pessoa pode ser gay e cristã ao mesmo tempo. Por que não? É o contrário do que sustenta há séculos a doutrina da igreja, numa resistência teimosa, mesquinha e inútil á liberdade de costumes no mundo de hoje.”

         Se o papa afirmou tal coisa, e pelo que sei, no mínimo fez acenos a ideia, é um verdadeiro despropósito. Não, a pessoa não pode ser gay e cristã pelo simples fato do cristianismo condenar tal prática. Qualquer instituição, seja ela secular ou religiosa, não pode fechar suas portas a quem quer que seja, porém, o individuo que procura fazer parte de uma instituição, tem que está disposto a aceitar as mudanças que a instituição lhes pede.

No que diz respeito a pratica homossexual, sou obrigado a fazer uma citação um tanto perturbadora. Dawn Stefanowicz, filha de um homossexual e criada num lar homossexual, relata da seguinte forma sua experiência de vida: 

Para começar, você é exposto a várias doenças. Não sei como dizer isso, mas o sexo homossexual é asqueroso. Eu via lençóis sujos de esperma, fezes e gel lubrificante. Camisinhas não eram parte do cenário, pois não se conhecia a AIDS até então. Com efeito, anos depois, quando descrevi minha situação ao meu médico, ele encomendou os mesmos testes sanguíneos feitos em homens envolvidos em relacionamentos homossexuais”.(reportagem completa em http://www.midiasemmascara.org/artigos/direito/14164-criada-sob-a-guarda-lgbt-e-contraria-ao-qcasamentoq-gay.html)

Outro dado sobre o homossexualismo é publicado no blog do Julio Severo, segue:

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CCPD) estimam que os homens homossexuais componham 61% das novas infecções do HIV nos Estados Unidos, embora eles sejam apenas 2% da população americana”. (reportagem completa em http://juliosevero.blogspot.com.br/2011/08/homens-homossexuais-que-sao-apenas-2-da.html)

         Será que as igrejas cristãs devem aceitar isso? Será que as igrejas cristãs devem acenar passivamente para esse estado de coisas geradas por um comportamento ou opção? Será que as igrejas cristãs devem permitir que hajam relacionamentos amorosos entre pessoas do mesmo sexo? Não! Não! Não! O evangelho tem um caráter transformador, libertador. Aquele que segue a cristo deixa para trás antigos hábitos e sua vida ganha um novo significado. É essa a mensagem que a igreja não pode se furtar a proclamar.

Mais adiante, Guzzo faz a seguinte conclusão.

Não parece fazer muito sentido, de fato, ficar com tanto enojamento, numa hora dessas, para dizer quem está ou não qualificado para ser católico.”

          Desculpe-me, a questão não é ser qualificado para fazer parte desta ou daquela igreja, a questão é está disposto a se qualificar a partir do cristianismo. Como cristão entendo, e creio que esse seja o entendimento de todo cristão, devemos está diariamente na busca do aperfeiçoamento comportamental e espiritual. Não se trata de enojamento, senhor Guzzo, trata-se de princípios a serem seguidos e preservados.

         Não obstante, quanto ao número de fiéis, não vejo isso como a principal questão, uma vez que muitos serão os chamados, mas poucos os escolhidos. MT 22:14

         O autor do artigo ainda lista uma série de situações proibitivas a um católico, como o divórcio, o uso de preservativos, o aborto, descrer em milagres e não aceitar a teoria da evolução.

         Informo ao prezado articulista que é mais lógico e racional crer em milagre do que no evolucionismo. Neste particular, se o autor realmente acredita na Teoria da Evolução, a única coisa que posso fazer é repassar-lhe a pergunta que bispo de Oxford, Samuel Wilberforce fez a Thomas Henry em 1860.

 Você descende de macacos por parte de avô ou avó?

Segue J. R. Guzzo: “todas essas exigências não têm absolutamente nada a ver com nenhum valor moral”.

        Não? Então é normal, natural e moralmente aceitável que um lar seja desfeito? O autor não se dá ao trabalho em tentar mensurar o efeitos psicológicos de uma família desfeita. Efeitos psicológicos de todos os envolvidos, mas, principalmente, para as crianças. Suspeito que Guzzo comungue da ideia de que o casamento é apenas um contrato que facilmente pode ser desfeito.

       E quanto ao uso da camisinha? Devo lembrar ao autor que, longe de ser uma solução, o uso da camisinha apenas estimula que jovens caiam no mundo da prostituição. Que homens casados traiam suas esposas e vice-versa, seguros de que não terão que se preocupar com uma gravidez indesejada ou com uma DST. Isto nada tem a ver com moral? Para o autor,  não. Como também não se enquadra, segundo Guzzo, em questões morais o aborto.

         Pergunta ao senhor Guzzo. Quais as evidências indicam que ele é diferente de um feto? Ouso em responder-lhe. Nenhuma! Ou melhor, a única diferença é o tipo de alimentação e a idade. Portanto, o aborto nada mais é do que tirar uma vida e logo, trata-se de um assassinato sob qualquer ângulo analisado. Isso não diz respeito a moral?

           Por fim, o artigo cita o sermão da montanha. Então vamos lá. Mateus 5: 32: Eu porém vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério; e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.

           O que o autor falou mesmo sobre divorcio? Alô, J. R. Guzzo, que tal ler a Biblia?

           Conheça a verdade e a verdade vos libertará.


Jakson Miranda


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