terça-feira, 27 de agosto de 2013

DEUS NA SALA DE AULA: É MAIS FÁCIL UM CAMELO PASSAR POR UMA AGULHA DO QUE UM PROFESSOR EXPLICAR QUE O EVOLUCIONISMO TRATA-SE APENAS DE UMA TEORIA MAIS FURADA QUE QUEIJO SUÍÇO (PARTE 1)

Há muito a educação tem sido um dos principais problemas enfrentados pelo Brasil. A falta de qualidade do ensino e o déficit de aprendizado dos nossos alunos é patente.  

Não obstante, os recursos financeiros não param de aumentar, não obstante, o uso da tecnologia é cada vez mais frequente. Então, quais são as causas? Será que a culpa é do quadro de professores? Sim, digo que é e vou mais além, o problema é muito mais sério do que se parece. Não se trata apenas da falta de capacitação ou da falta de tempo em preparar aulas, enfrentados pelos profissionais em docência.

A queda da qualidade educacional, (houve qualidade alguma vez?) fica nítida, quando analisamos a sociedade brasileira como um todo. Aqui, constatamos de forma clara a falta de rumo das pessoas e daqueles que as governam. Falta de rumo esta, acompanhada de um grande relativismo moral. A quase ou total falta de valores é cada vez mais patente em todos os níveis e segmentos da sociedade.

Mas, não falaremos especificamente da qualidade da educação brasileira. Meu objetivo é outro. Queremos aqui, pontuar algumas inquietações quanto a influencia da qualidade dessa educação na formação da criança e jovem cristãos.

Assim, diante desse quadro geral, somos obrigados a fazer a seguinte indagação. Onde estão os evangélicos? Como as crianças evangélicas estão lidando com esse contexto? Estão sendo bem preparadas? Bem orientadas?

Antes de prosseguir, uma pequena digressão. 

Acho inadmissível que cristãos, em particular os evangélicos, votem em políticos do PT ou de qualquer outro partido político mais a esquerda. Infelizmente, há três eleições consecutivas, os petistas se mantêm no poder a nível federal, além de Estados e municípios, lamento, mas muito com o voto evangélico.

Voltando a pergunta feita acima. Como as crianças evangélicas estão lidando com esse contexto? Estão sendo bem preparadas? Bem orientadas?

Não há uma resposta simples, mas, podemos discutir e pontuar algumas questões que a meu ver, são pertinentes de serem discutidas.

Fica-nos claro que a criança e os jovens, me refiro aqui ao segmento evangélico, estão em meio a uma disputa. De um lado, os pastores, os lideres de jovens e a família. Do outro, o atual modelo de ensino, sim, com um significativo respaldo de professores e os inúmeros meios culturais que descaradamente assediam nossas crianças.

Desculpem-me, pais, pastores e lideres de jovens. O risco de que vocês estejam perdendo essa luta é quase certo.  Como li outro dia: Nossos filhos são lançados aos lobos todos os dias quando vão a escola.

Diante disto, destaco aqui alguns pontos.

As igrejas oferecem três cultos semanais mais a escola bíblica dominical. Totalizando, quatro encontros semanais. A criança / Jovem vai a escola cinco dias por semana.
A diferença não é tão grande assim, certo? Errado! A diferença é enorme. A criança fica na unidade escolar cinco horas por dia e na igreja, pouco mais de uma hora por culto.

Portanto, o jovem que vai a todos os cultos e escola bíblica, participa desses encontros por no máximo cinco horas semanal. Na unidade escolar, são vinte e cinco horas.

O que se aprende nessas vinte e cinco horas na unidade escolar, passa longe dos verdadeiros valores que se precisa aprender. O que nossas crianças aprendem nessas vinte e cinco horas na escola, é diametralmente o oposto daquilo que seu pastor ensina na igreja. E isso, certamente influencia sobremaneira na sua formação de conceitos.

“Mas, amigo, o que você quer? Que as escolas passem a realizar cultos? Fazemos parte de um estado laico.”

Não, não quero que as escolas realizem cultos e certamente sei que fazemos parte de um Estado laico.

Todavia, devo lembrar que o Estado, no qual fazemos parte, tem como principio respeitar todos os seus entes.

Então, lanço outra pergunta. O  segmento evangélico está sendo respeitado e representado nas unidades escolares? Os valores cristãos estão sendo respeitados nas unidades escolares?

Digo-lhes que não! Muito pelo contrário. O que observamos, são muitos docentes atuarem obstinadamente em fazer do cristianismo uma fé religiosa ultrapassada, preconceituosa. Coisa de ignorantes e atrasados. 

Em nome da laicidade não se fala de Deus na sala de aula, mas, não há nenhuma recomendação quanto às abordagens contrárias aos valores cristãos. Não sendo raro as vezes em que essas abordagens se aproximem de uma agressão.

Ademais, analisando alguns livros didáticos, em especial os de História, podemos tirar algumas conclusões.

Sem fazer uma analise detalhada, arrisco em dizer que  98% dos livros didáticos não representam o cristianismo da forma que deveria representá-lo, ou ainda, o cristianismo é sub-representado pelos livros didáticos.

Pegando como exemplo os livros de História, observamos que ao abordar a origem do homem, fiquemos apenas nesse tema, (embora  haja muitos outros, como a exaltação dos mitos gregos, etc, etc.), os organizadores dos livros, para serem “isentos” apresentam-nos tanto a versão Criacionista quanto a evolucionista.

Todavia, o espaço dado a explicação Criacionista, explicação esta compartilhada por todo cristão, é um espaço muito, mais muito inferior ao espaço dado a explicação evolucionista, esta, apresentada com um verniz cientifico, aquela, fruto apenas da fé religiosa.

Assim, além da desproporção de espaços, não se aborda o Criacionismo de forma cientifica. Sim, já que a escola é para aprender os conceitos científicos, o criacionismo é sim, científico, o criacionismo tem sim, uma lógica cientifica. 

Por outro lado, esconde-se os FUROS da TEORIA da evolução.

Será que algum professor, de História, Geografia ou Ciências explica a seus alunos o que é uma “teoria”?

É mais fácil um camelo passar por uma agulha do que um professor explicar que o evolucionismo trata-se apenas de uma teoria mais furada que queijo suíço.

Adiante.

Algum livro didático de História fala do cristianismo? Fala-se o mínimo possível. Na verdade, mostra o cristianismo ali, durante o Império Romano e Idade Média. Nesse particular, não se falou antes, da origem do cristianismo e de todas as lutas enfrentadas pelos primeiros cristãos.

Pois bem, após a Idade Média, vem o Renascimento. Aqui, facilmente um professor esquerdista, (a grande maioria dos professores são esquerdistas e muitos declaradamente, anti cristãos) pode ligar o cristianismo e a Idade Média a um período de “irracionalidade”, “ignorância” e perseguições empreendidas pelos cristãos aos povos pagãos, enquanto que o Renascimento passa a ser “louvado” com todo o seu antropocentrismo. 

E em outras matérias não é diferente. Será que na Orientação Curricular da matéria de português, é ao menos recomendado a leitura de um C.S. Lewis (autor de Crônicas de Nárnia, e um dos maiores teólogos do século XX)?

Como que fica a cabeça de uma criança nessa situação? Quando Seu Pastor fala uma coisa e seu professor fala outra?

É fato que essa criança precisa está bem preparada para saber discernir quando um ensino fere seus princípios e apontar os erros existentes numa explicação do seu professor ou mesmo num livro didático.

Será que é pedir muito que durante a EBD esses assuntos sejam discutidos e ensinados?

Creio que não! A igreja de Cristo tem que está preparada tanto para as batalhas espirituais quanto para as batalhas do mundo secular.

Portanto, ter a preocupação com a qualidade do ensino e seu conteúdo apresentado nas escolas, não é apenas um dever dos pais, mas, dos lideres de jovens e pastores, que devem, por meio dos Conselhos de Pastores, indagar junto ao MEC e Secretarias de Educação, sobre o conteúdo dos livros didáticos. Por que não? 

É um compromisso de todos nós que ansiamos por uma sociedade sadia, por todos nós que ansiamos por uma nação devotada a Deus.

Por fim, devemos cuidar para que o futuro da igreja não sofra da sutil e maléfica influência da esquerda Gramsciana  presente nas salas de aula.

Ass.
Jakson Miranda 

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Igreja é a instituição que menos perdeu credibilidade

Igreja é a instituição que menos perdeu credibilidade, diz Ibope

Presidência da República foi a que mais perdeu a confiança dos brasileiros
credibilidade instituicao

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

FALTA REFLEXÃO: CONTESTANDO J. R. GUZZO ACERCA DO CRISTIANISMO

FALTA REFLEXÃO

         Algumas coisas começam péssimas e terminam de forma horripilante. Porque digo isso? Porque foi assim com a revista Veja dessa semana. Começou pessimamente mal com a entrevista do ministro Guido Mantega e fechou a edição com um artigo que se destacou um verdadeiro show de horrores patrocinados pelo senhor J. R. Guzzo.

         Antes de tudo, quero ponderar que ninguém é obrigado a aceitar os valores morais que o cristianismo abarca, no entanto, sugerir que estes são sinônimos de atraso, significa, negar a si mesmo uma reflexão mais apurada e optar por papagaiar uma série de absurdos, ou, pensamentos simples.

         Para minha decepção, foi o que fez J. R. Guzzo em seu último artigo a Veja, edição 2333. Como cristão, não posso deixar de contestar suas ideias.

         O titulo do artigo escrito por J. R. Guzzo é: Pensamentos Simples.

        O colunista inicia seu artigo abordando a recente visita que o papa Francisco fez ao Brasil. Destaca o carisma do pontífice e os desafios que este deve enfrentar a frente da igreja católica, leia-se a perda de fiéis e os casos de pedofilia, bem como, a aceitação de homossexuais na igreja. A partir desse último item, o autor do artigo passa a atacar valores caros não somente a católicos, mas, a todos os cristãos.

Vejamos alguns pontos.

... sim, afirmou o papa, a pessoa pode ser gay e cristã ao mesmo tempo. Por que não? É o contrário do que sustenta há séculos a doutrina da igreja, numa resistência teimosa, mesquinha e inútil á liberdade de costumes no mundo de hoje.”

         Se o papa afirmou tal coisa, e pelo que sei, no mínimo fez acenos a ideia, é um verdadeiro despropósito. Não, a pessoa não pode ser gay e cristã pelo simples fato do cristianismo condenar tal prática. Qualquer instituição, seja ela secular ou religiosa, não pode fechar suas portas a quem quer que seja, porém, o individuo que procura fazer parte de uma instituição, tem que está disposto a aceitar as mudanças que a instituição lhes pede.

No que diz respeito a pratica homossexual, sou obrigado a fazer uma citação um tanto perturbadora. Dawn Stefanowicz, filha de um homossexual e criada num lar homossexual, relata da seguinte forma sua experiência de vida: 

Para começar, você é exposto a várias doenças. Não sei como dizer isso, mas o sexo homossexual é asqueroso. Eu via lençóis sujos de esperma, fezes e gel lubrificante. Camisinhas não eram parte do cenário, pois não se conhecia a AIDS até então. Com efeito, anos depois, quando descrevi minha situação ao meu médico, ele encomendou os mesmos testes sanguíneos feitos em homens envolvidos em relacionamentos homossexuais”.(reportagem completa em http://www.midiasemmascara.org/artigos/direito/14164-criada-sob-a-guarda-lgbt-e-contraria-ao-qcasamentoq-gay.html)

Outro dado sobre o homossexualismo é publicado no blog do Julio Severo, segue:

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CCPD) estimam que os homens homossexuais componham 61% das novas infecções do HIV nos Estados Unidos, embora eles sejam apenas 2% da população americana”. (reportagem completa em http://juliosevero.blogspot.com.br/2011/08/homens-homossexuais-que-sao-apenas-2-da.html)

         Será que as igrejas cristãs devem aceitar isso? Será que as igrejas cristãs devem acenar passivamente para esse estado de coisas geradas por um comportamento ou opção? Será que as igrejas cristãs devem permitir que hajam relacionamentos amorosos entre pessoas do mesmo sexo? Não! Não! Não! O evangelho tem um caráter transformador, libertador. Aquele que segue a cristo deixa para trás antigos hábitos e sua vida ganha um novo significado. É essa a mensagem que a igreja não pode se furtar a proclamar.

Mais adiante, Guzzo faz a seguinte conclusão.

Não parece fazer muito sentido, de fato, ficar com tanto enojamento, numa hora dessas, para dizer quem está ou não qualificado para ser católico.”

          Desculpe-me, a questão não é ser qualificado para fazer parte desta ou daquela igreja, a questão é está disposto a se qualificar a partir do cristianismo. Como cristão entendo, e creio que esse seja o entendimento de todo cristão, devemos está diariamente na busca do aperfeiçoamento comportamental e espiritual. Não se trata de enojamento, senhor Guzzo, trata-se de princípios a serem seguidos e preservados.

         Não obstante, quanto ao número de fiéis, não vejo isso como a principal questão, uma vez que muitos serão os chamados, mas poucos os escolhidos. MT 22:14

         O autor do artigo ainda lista uma série de situações proibitivas a um católico, como o divórcio, o uso de preservativos, o aborto, descrer em milagres e não aceitar a teoria da evolução.

         Informo ao prezado articulista que é mais lógico e racional crer em milagre do que no evolucionismo. Neste particular, se o autor realmente acredita na Teoria da Evolução, a única coisa que posso fazer é repassar-lhe a pergunta que bispo de Oxford, Samuel Wilberforce fez a Thomas Henry em 1860.

 Você descende de macacos por parte de avô ou avó?

Segue J. R. Guzzo: “todas essas exigências não têm absolutamente nada a ver com nenhum valor moral”.

        Não? Então é normal, natural e moralmente aceitável que um lar seja desfeito? O autor não se dá ao trabalho em tentar mensurar o efeitos psicológicos de uma família desfeita. Efeitos psicológicos de todos os envolvidos, mas, principalmente, para as crianças. Suspeito que Guzzo comungue da ideia de que o casamento é apenas um contrato que facilmente pode ser desfeito.

       E quanto ao uso da camisinha? Devo lembrar ao autor que, longe de ser uma solução, o uso da camisinha apenas estimula que jovens caiam no mundo da prostituição. Que homens casados traiam suas esposas e vice-versa, seguros de que não terão que se preocupar com uma gravidez indesejada ou com uma DST. Isto nada tem a ver com moral? Para o autor,  não. Como também não se enquadra, segundo Guzzo, em questões morais o aborto.

         Pergunta ao senhor Guzzo. Quais as evidências indicam que ele é diferente de um feto? Ouso em responder-lhe. Nenhuma! Ou melhor, a única diferença é o tipo de alimentação e a idade. Portanto, o aborto nada mais é do que tirar uma vida e logo, trata-se de um assassinato sob qualquer ângulo analisado. Isso não diz respeito a moral?

           Por fim, o artigo cita o sermão da montanha. Então vamos lá. Mateus 5: 32: Eu porém vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério; e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.

           O que o autor falou mesmo sobre divorcio? Alô, J. R. Guzzo, que tal ler a Biblia?

           Conheça a verdade e a verdade vos libertará.


Jakson Miranda


quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Ode a um País, á familia, ao amor, a liberdade

Ode a um País, á familia, ao amor, a liberdade... é assim que defino essa música do Lynyrd Skynyrd. Apreciem!!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A SÍNTESE DE UM (DES) GOVERNO

          O governo Dilma poderia criar um novo ministério. O Ministério do cinismo e ufanismo  Duas características peculiares desse governo e seus ministros. Digo isso, porque foi a sensação que me causou a recente entrevista do ministro Guido Mantega a revista Veja.
         
          Um conjunto de cinismo e ufanismo, pior, uma total ausência de autocrítica em assumir os erros na condução da economia brasileira.
       
         O ministro se mantém no cargo por pura falta de opções e pela falta de uma oposição atuante, corajosa, aliás, vale destacar que o Sr. Mantega é visto com bons olhos pelos partidos ditos como “oposição”. Meu Deus, salve-nos!!

            Vamos analisar alguns pontos da entrevista. 

       Ao ser indagado sobre os riscos do avanço inflacionário o ministro faz a seguinte afirmativa.

Não existe pressão inflacionária originada no consumo, como muitos dizem”.

         Não existe tal pressão, quando se tem um parque industrial bem desenvolvido. O nosso deixou de ser há muito tempo. Um parque industrial que não necessite importar tecnologia.
Não existe pressão inflacionária quando se dispõe de um livre mercado. O que nunca foi o caso do Brasil. Portanto,  Senhor Ministro, suas palavras são no mínimo ufanistas.

          Logo adiante, o ministro faz a ressalva que: “O consumidor, de fato, sentiu os efeitos do aumento da inflação e também as restrições ao crédito”. Ou seja, a política econômica adota uma linha voltada a gastança, ao endividamento familiar e logo em seguida pontua que o consumidor sentiu os efeitos... o que é isso? Experimento econômico? Fica evidente que o atual governo não tem nenhum compromisso com o progresso do pais. Seu compromisso consiste apenas em lustrar números para atender os interesses de momento.

         Ao ser questionado sobre a perda de credibilidade na economia brasileira, Mantega não deixa dúvidas quanto ao compromisso do governo do PT. Diz o ministro.
A chamada contabilidade criativa, muito criticada, é como capitalizamos o BNDES  ou como emprestamos dinheiro ao BNDES por meio de títulos públicos. Tudo isso está perfeitamente dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal”.

       Faltou o ministro explicar a população sobre os custos desses empréstimos via títulos públicos. Não, não estou falando dos juros camaradas que o BNDES cobra a seus “escolhidos”, estou falando do custo futuro de termos uma dívida pública cada dia mais crescente, deixado de herança para nossos filhos e netos. Títulos Públicos futuramente serão pagos e quem pagará a conta?

          Na continuação de sua resposta, o ministro chega ao auge do cinismo e sai com essa:
Infelizmente, o setor privado não tem condições de fazer esses financiamentos. Adoraria que ele tivesse”.

      Ora, ministro Mantega. Se o seu ministério e governo, trabalhasse em oferecer reais condições a iniciativa privada, o senhor não estaria fazendo tal lamento. Cadê a reforma tributária? Cadê o combate aos gastos públicos? Cadê o incentivo a industria? Seja mais realista, ministro!

     Por último a cereja do bolo. “A nossa prioridade hoje são os investimentos em infraestrutura, porque temos um gargalo em todo o país, decorrente de vários anos sem investimentos apropriados”. 

          O ministro certamente deve está falando sobretudo da gestão petista, não?! Ao usar a expressão “Anos sem investimentos apropriados” somos tentados a imaginar que se trata de um novo governo no seu discurso de pose. Não! Trata-se da fala de um ministro cujo governo está no seu terceiro mandato. Doze longevos anos que esse governo está no poder e somente agora se lembram da infraestrutura? A copa do mundo é daqui a menos de um ano... ministro.

Senhoras, senhores, eis aí a síntese de um desgoverno!

Jakson Miranda

  


PACATO CIDADÃO

A nossa indignação, é uma mosca sem asas, não ultrapassa a janela de nossas casas”. (Samuel Rosa – Skank)
          O Brasil foi tomado por uma explosão de indignação e revolta que não só ultrapassou as janelas dos lares brasileiros, mas, repercutiu nos principais jornais do mundo. Nas ruas e redes sociais, deu-se vida a expressões “O gigante acordou” ou “verás que um filho teu não foge a luta”. Tais expressões tomam o lugar de outra “O brasileiro é MUITO pacato”.
           Particularmente, estou entre aqueles que não veem com bons olhos esses atos. Na gênese de todas essas manifestações, estão as ações do MPL (Movimento Passe Livre) em São Paulo, diante do aumento em 0,20 centavos no preço das passagens de ônibus, trem e metrô. Erra o MPL em querer um serviço de transportes totalmente gratuito e gerido pelo Estado.           
            Antes de tudo é prudente que analisemos os demais serviços públicos oferecidos. Segue alguns: Educação, Saúde e Segurança. Esses serviços tem qualidade? Não! Como diria Milton Friedman “Se puserem o governo para administrar o deserto do Saara, em cinco anos faltará areia”.
             Por outro lado, o maior erro, veio da parte de governadores e prefeitos que cederam as exigências do MPL e revogaram o aumento. Isso abre um perigoso precedente a legalidade de seus cargos e mais ainda, a democracia. Sim, essas manifestações podem ter como possíveis resultados, uma nação menos democrática, pois, corre-se o risco de que, cada grupo que gritar mais, depredar mais e suprimir o direito de ir e vir da maioria terá suas demandas atendidas. Historicamente, isso só levou a humanidade a ações desumanas.
            Nossas demandas, exigências e anseios enquanto cidadãos devem ser levadas a nossos representantes legitimamente eleitos pelo voto. Se falharem, perdem eleições! É Justo protestar contra a corrupção? Claro que é. Mas é inadmissível que políticos cujo governo foram manchados por corrupção sejam reeleitos, e nós, eleitores, os reelegemos a cada dois anos. É Justo protestar por serviços de melhor qualidade? Claro que é. Mas nós, eleitores, continuamos a reeleger políticos que tem obras e melhorias feitas apenas em discursos e atos oficiosos.

           Por fim, louvamos o fato de o gigante ter acordado e torcemos para que ele permaneça desperto, porém, esse gigante não pode deixar de respeitar as leis. Temos que aprender a exigir nossos direitos de forma ordeira, fortalecendo as instituições e não as depredando ou linchando física ou moralmente seus representantes, pois, quem não gosta de instituições fortes e partidos políticos são governos ditadores.  

Texto escrito em 25/06/2013

Jakson Miranda