Sim, sim. Lá vou eu falar mal da copa do mundo. Sim, a poucos minutos do "ponta pé inicial", resolvi escrever esse post.
Não se trata em criticar a copa pelo fato de há muito não torcer por onze jogadores uniformizados de camisa amarela e calções brancos , eventualmente, trocas a camisa amarela pela azul. Pra mim tanto faz.
Como me escreveu via e-mail meu grande amigo, nessa copa "tenho 31 chances de ser campeão". Nessas 31 chances não consta o verde e amarelo.
Mas voltando... Não se trata de criticar a copa pelas obras superfaturadas, consequência direta da total falta de transparência.
Não se trata de criticar a copa por ser eu um fervoroso antipetralha.
Não, não é por isso.
Nesse momento, minha critica a copa do mundo realizada no Brasil se deve ao fato de que nesse instante, um grupo de pessoas não estão no oba oba das ruas, bares, estádios e salas vips.
Trata-se de um grupo de pessoas que certamente não estão sendo lembrados por aqueles que despejaram bilhões de reais na construção de dispensáveis estádios.
A qual grupo você se refere, amigo?
Dentre tantos grupos de esquecidos e poderiam perfeitamente constarem nesse post, lembro de um que consta em alguns sites de noticias de hoje.
Falo nas milhares de pessoas atingidas pelas enchentes no Paraná. Falo dos familiares de treze pessoas que foram vitimadas pelas enchentes.
Para essas famílias, não haverá gritos de gol. Não haverá peitos estufados nem o hino nacional será entoado a plenos pulmões. Para essas pessoas #nãohaveracopa.
É certo que a presidente (?) Diuma ofereceu ajuda federal ao Estado.
Todavia, leio no portal Estadão, que o Governo Federal liberou ajuda de R$ 346,86 mil.
Está aí a logica tosca destes tempos.
Ao anunciar que sediaria a copa do mundo há sete anos atrás, foi-se dito aos quatro ventos que nãos e utilizaria nenhum recurso público. Sete anos depois, eis o resultado que todos já sabemos.
Ao justificar os gastos com a Copa, a presidente afirma que os recursos representam coisa minima no robusto orçamento da união. Certo! Ok!
No entanto, devemos lembrar que a celeridade com que esses recursos foram utilizados vão na contramão dos recursos disponíveis para milhares de centenas de obras, obras estas que podem salvar vidas, quando feitas, e ceifar vidas quando não são realizadas. Os deslizamentos de terras nos morros cariocas são um exemplo disso. As chuvas no Paraná são exemplos disso.
A culpa não é de S. Pedro que fez cair água além da conta. A culpa, na maioria das vezes, em se falando de Brasil, são de cidades inteiras que não têm o minimo de infraestrutura.
Sim, meus amigos, para as quase seiscentas mil pessoas atingidas pelas chuvas. NÃO HAVERÁ COPA.
A elas, presto minha solidariedade!
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Minha solidariedade apoio e um grande sentimento de tristeza pelas familias atingidas e um enorme pesar aos mortos sabendo q por causa da Gleisi o Parana não recebra nem ajuda Federal igual a Santa Catarina TRISTE LAMENTAVEL!!!
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