O artigo que Jânio de Freitas escreve hoje na Folha, aborda uma questão levantada por FHC e Marina Silva. A necessidade de um pacto entre os ex-presidentes, segundo FHC e Marina. Tal pacto teria por objetivo "mudar o sistema" politico nacional.
Se entendi direito, pela proposta, tanto FHC quanto Lula usariam da influência que têm em seus respectivos partidos a fim de que estes, operassem conjuntamente tais mudanças.
Todavia, tanto no artigo de FHC, a qual Jânio de Freitas alude, quanto na fala de Marina, "aposentar a Velha República", também lembrada pelo articulista da Folha, há uma proposta efetiva.
FHC aponta a grande quantidade de partidos políticos e a necessidade do governo de fazer grandes alianças fisiológicas para a governabilidade. Enquanto Marina, defende reformas no sistema previdenciário, tributário e trabalhista.
Será que os "marineiros" têm propostas dispares do PSDB, PT e #PSOL nessas questões?
Voltando a FHC.
Será então que o resultado do pacto proposto por Fernando Henrique Cardoso é diminuir o número de partidos?
De fato, a grande quantidade de siglas no processo eleitoral brasileiro não é algo visto com bons olhos.
No entanto, nem #FHC e muito menos #Marina Silva, atentam para um outro aspecto, visto suas origens.
O problema não está nos mais de 30 partidos políticos, está sim, na proximidade ideológica entre esses partidos.
O problema está em querer-se realizar um pacto encabeçado por dois partidos que não diferem muito nos objetivos mas nos métodos. #PT e #PSDB.
Tal proposta, portanto, soa mais como uma tentativa de perpetuar uma visão politico-ideológica no poder do que oferecer-nos possibilidades de surgirem propostas politicas de fato, antagônicas.
Nosso sistema politico não precisa de "pactos" multipartidários, enquanto não houver uma clara diferenciação ideológica entre os partidos.
Por outra.
Torçamos para que surjam partidos políticos com uma clara visão politica conservadora e liberal e que esses, façam suas alianças para que assim, Esquerda e Direita venham a debater algum tipo de reforma.
EM TEMPO...
O Deputado Federal Jair Bolsonaro, tenta a todo custo emplacar seu nome para concorrer a Presidência da República, sofre, no entanto, resistência dentro do seu partido, o PP que faz parte da base de apoio ao governo Dilma e Fernando Haddad, em São Paulo. Isso explica a resistência a Bolsonaro.
Em caso de candidatura, seria difícil que Bolsonaro incomodasse os principais candidatos, mas, já abriria caminho para o fortalecimento de uma classe politica e social que pensa a sociedade distante dos ensinos marxistas e seus derivados.
Dito isto, torço para que o deputado, consiga sair candidato a presidente. Terá o meu voto!
Uma chapa encabeçada por Jair Bolsonaro e Rachel Sheherazade faria um barulho e tanto e deixaria a esquerda em polvorosa, hein?!
Não havia pensado por este ângulo, de repente seria um alternativa que forçaria enfim os partidos a pensarem o país longe dessas ideologias baratas que somente servem de recheio de peça teatral, nesse palco cadafalso que se tornou a política brasileira.
ResponderExcluirEu votaria no Bolsonaro com tranquilidade. Posso não concordar com 100% de suas ideias, não obstante, seria muito melhor que as opções ora vigentes. A única efetivamente conservadora.
ResponderExcluirMarina Silva, se a boataria se confirmar, apoiar Safatle e Psol em São Paulo mostra realmente quem é.