As sagradas Escrituras relatam no livro de Gênesis, a
maravilhosa mente criativa de Deus que por Sua infinita grandeza criou todas as
coisas. No capitulo primeiro do mesmo livro, no versículo 31, nos deparamos com
a seguinte anotação: E viu Deus tudo
quanto tinha feito, e eis que era muito bom...
Todavia, no que cerne a criação do homem, Deus também deu a
esse a liberdade de escolha, ou, o livre-arbítrio. Porém, fazendo mau uso desse
atributo, o homem cai, peca, corrompe-se.
Assim temos que, o ato de corromper e se deixar corromper; o
poder de desvirtuar e deteriorar tudo o que toca, é algo inerente ao homem. É pela
ação do homem e de sua livre escolha, que o mal em si acontece.
O que vai acima fica nítido, quando observamos a realidade
atual. Sim, nas últimas décadas nos acostumamos com escândalos e mais escândalos
de corrupção, desvio de somas vultosas de dinheiro público e lavagem de
dinheiro. Habituamos-nos ao “jeitinho” brasileiro de subornar o guarda de trânsito
ou tantas outras ilicitudes oriundas das relações humanas.
Sim, mais do que em qualquer outro país, a corrupção no
Brasil parece endêmica. Diante desse caos, não raro, escutamos algumas pessoas afirmarem
que onde há dinheiro a tendência de roubo e portanto, de corrupção é maior. Como
dizem, a oportunidade faz o ladrão.
Será que de fato, é o dinheiro o grande vilão do homem
moderno? O dinheiro tem para a atualidade o mesmo significado que teve o fruto
proibido?
Ouso em dizer que não! Para que Eva escolhesse o fruto
proibido, essa teve que ser convencida. Assim, para se escolher fazer uso de
forma ilícita do dinheiro, o homem atual, também tem sido convencido.
E de que forma o homem tem sido convencido? Muitos podem
dizer que a abundância de dinheiro aguça a cobiça do homem, leva o homem a
ambicioná-lo e a partir daí, convence-se. Uma vez convencido, seu objetivo será o de criar diversas formas "espertas" e ilícitas, de adquirir aquele tesouro.
Seguindo o raciocínio acima, concluímos sem dúvida de erro
que, onde houver crescimento econômico, haverá corrupção.
Tal argumento foi e é utilizado pelos petistas. O Brasil
cresceu de tal forma, principalmente durante os governos Lulla, que os integrantes
do governo caíram na tentação do “dinheiro fácil”.
Não obstante, ao tomarmos esse raciocínio como correto,
teremos que admitir que as principais nações capitalistas, onde a criação de
riqueza é abundante, são países corruptos.
Qual o nível de corrupção nos EUA? Alemanha? Inglaterra? Austrália?
Entre tantos outros? Sim, nesses países também há corrupção, porém, são
infinitamente menores que no Brasil.
Por outro lado, constatamos que o Brasil ocupa a 73 posição em uma pesquisa elaborada pela ONG Transparência Internacional: Ranking dos Países Mais e Menos Corruptos (dados de 2011). Enquanto que a China
encontra-se em 75, a Rússia em 143, Angola em 168 e a Venezuela em 172.
O que há em comum, entre o Brasil, China, Rússia, Angola e
Venezuela? O que fazem desses países corruptos?
Entendo que a semelhança entre esses países listados reside
no fato de que são países onde o poder governamental se faz cada fez mais
presente. Logo, países em que há ditaduras ou, que tenham um viés comunista,
socialistas, são países mais propensos a corrupção.
O Estado é uma criação humana e como esta, imperfeito. Oras, quanto mais poder se der ao imperfeito, mais imperfeito será o uso desse poder. Quanto maior o Estado, maior a imperfeição!
Tem-se por meio do poder estatal tão presente como o nosso, a relação de criar dificuldades afim de vender facilidades.
Portanto, não é o dinheiro o principal vilão. O principal
vilão, do homem atual, é o Estado! O Estado tão aclamado pelos socialistas e
comunistas, aqui representados pelos petistas, mas não só eles, também
pela turma do PSOL, PCB, PSTU e por aí vai, é o ENTE que convence o homem a
corromper e deixar-se corromper.
Nessa minha conclusão, alguém pode argumentar que a Cuba
socialista está em melhor posição que o Brasil. A ilha, encontra-se em 61
lugar.
Oras, visto o grau de desenvolvimento daquele país, não há
muitas opções para haver corrupção, certo?
Portanto, quanto maior o poder do Estado, quanto mais o Estado estende
seus tentáculos na sociedade com suas leis se sobrepondo a leis, regulamentos
se sobrepondo a regulamentos, departamentos, repartições, taxas, impostos, etc,
etc. Tudo isso convence o homem de que a corrupção compensa.
Eis o nosso mal!
JAKSON MIRANDA
Nenhum comentário:
Postar um comentário